Musica Brasileira / Worldbeat
'REVOAR', UMA BRISA DA ORQUESTRA VOADORA
Uma mensagem de renascimento e esperança para 2021.
Single & Videoclipe: 08/01
‘Revoar’ deriva do francês, revoir: rever, olhar com novos olhos.
‘Revoar’ é uma música da Orquestra Voadora sobre renascimento e renovação de esperanças simbolizada pelo movimento de revoada dos pássaros.
Composta pelo saxofonista André Ramos, originalmente para o espetáculo infantil “O Magnífico Voo do Homem Pássaro”, encenado pela Orquestra Voadora em 2016, a música ganhou vida própria e foi incorporada no repertório de shows da banda. A sonoridade foi trabalhada em maior profundidade, ressaltando suas referências nas raízes melódicas e rítmicas da música brasileira. O Lançamento estava previsto para o início de 2020, quando os planos foram interrompidos pela Covid-19.
Durante esse período de confinamento na pandemia, o diretor Diogo Cunha concebeu e produziu o Videoclipe. Os sentimentos que haviam inspirado a composição de ‘Revoar’ foram então ressignificados, sob a luz de todo o aprendizado que o momento despertou. O clipe conta de forma poética como a imaginação e a arte, neste momento passam a ser uma questão de sobrevivência, e o meio pelo qual estamos em contato uns com os outros apesar da distância. A música é como asas que nos proporcionam um vôo inteiramente novo.
O Lançamento de ‘Revoar’ pela LONA Musik, Sêlo de Berlim, dia 08 de janeiro, chega junto com a virada de um ano tão complicado, e traz uma mensagem positiva de esperança por um novo recomeço em 2021.
'Revoar' | Nas Palavras do Diretor

DIOGO CUNHA
Diretor
'Revoar' - Video Clipe
BRASIL
“Quando a gente começou a conversar sobre um clipe para ‘Revoar’, o mundo era outro, as idéias eram outras, daí o céu de 2020 caiu. Ainda assim, entendemos que o processo ia ter o tempo e as texturas desse momento de isolamento e dúvida. A música, com sua melodia que me sugeria um passeio com algumas curvas, ganhou o significado de um trajeto maior, quase transcendente, e foi se tornando aos poucos uma peça artesanal e surrealista.
Um video mais caseiro, sem presença humana direta, construído a partir do que se pode ver de um lugar fixo e aparentemente limitado: o enquadramento de uma janela. Os contornos que limitam se transformaram, no entanto, pelo desejo de desenhar a liberdade do possível. A janela se tornou assim ao mesmo tempo uma abertura e uma superfície para o sonho, um campo disponível para o imprevisível. É assim que ao fim do processo vejo esse clipe: um convite às interpretações de quem o experimenta, aos seus desenhos livres, às suas invenções.”